sábado, 3 de novembro de 2012

Um sonho tão azul



Já não importa mais os sonhos que ando tendo – mesmo porque eu não os recordo. Só me interessa a certeza de que penso em você quando estou acordado, consciente de cada desejo.

Foi assim que me dei conta de que a paixão estava por perto: dar-me conta da falta dos sonhos, ao mesmo tempo em que percebi não pensar em outra coisa, senão você. 

Entre tanta gente que entra e sai dessas beiras da vida, quem diria que uma trombada que dei com seus olhos azuis poderia deixar uma marca tão forte em mim, mas tão forte que seria capaz de me fazer querer te rever a todo custo? Esses encontros que a vida promove entre as pessoas são o que nos fazem melhorar, mudar, ver o horizonte de outra forma. Se não fossem os encontros, seríamos almas perdidas... Não teríamos com quem compartilhar ideias, sequer as teríamos...

Minha mente hoje me prega uma peça. Me faz delirar, ver em frente a meus olhos o tempo todo um azul celestial, um azul de mar, profundamente iluminado. E me faz querer mais coisas que a vida já oferece. Me faz querer mais encontro. Mais ação. Quero mergulhar nesse seu mar azul que são os olhos, e ter a certeza de que a felicidade existe. Felicidade que nosso encontro me dá. Ainda que brevemente, é só aproveitar tanta alegria e troca de sorrisos, e a felicidade já terá sido vivenciada. Não deve ser delírio isso. É real o que vejo, é real o azul de seus olhos. Seus olhos azuis são reais, da realeza da felicidade.

Não mando em nada. Não decido nada. Não faço nada que você não queira. Jogue as cartas e dê as opções. Vamos explorar juntos as possibilidades da felicidade desse encontro. Os encontros. Nossos encontros. Que são rápidos, passam como um flash, uma batida de asas de beija-flor. Um piscar de olhos azuis...

Para que saber da vida se o que mais importa é esse instante em que compartilhamos sorrisos e olhares, esse instante que dura pra sempre?


 “Depois de ter você, pra que querer saber que horas são? Se é noite ou faz calor? Se estamos no verão? Se o sol virá ou não? Ou para é que serve uma canção como essa?”


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