
Para começar, vou colocar de um lado Crepúsculo e de outro lado Entevista com o Vampiro junto com as séries de TV True Blood e Diários do Vampiro.


Em True Blood há o mesmo dilema: Bill Compton, um vampiro sedutor, apaixona-se por uma humana - descobre-se, mais tarde, que Sookie Stackhouse não é uma simples huamana, ela é uma fada! - e vive em uma luta intensa e tensa contra os outros vampiros caçados de sangue, caçadores de poder, que brigam, disputam os territórios dos EUA. Nessa série há algo de novo: a criação de um sangue sintético, o Tru Blood, invenção japonesa capaz de tornar possível a convivência entre humanos e vampiros, uma vez que os vampiros teriam outra fonte de consumir seu alimento - o sangue! Uma outra novidade na série é sobre as discussões políticas que envolvem a convivência entre humanos e vampiros: deveriam os vampiros passarem a ter direitos como os humanos?



As duas séries, True Blood e Diários do Vampiro tem algo a mais em comum do que apenas a dualidade vampiro X humano, como podemos notar: o amor shakespeareno entre humanos e vampiros, remetendo-nos à célebre tragédia de Romeu e Julieta, jovens de famílias rivais que se apaixonam - e, no fim, morrem por amor (por isso uma tragédia!).
Por sua vez, Crepúsculo e suas sequências são filmes que apresentam um personagem principal, Edward Cullen, um vampiro bonito, que fala manso e que, assim como nas séries acima, não consome sangue humano, alimentando-se de pequenos animais. Aliás, toda sua família vampiresca é "da paz". Edward também mantém um romance com uma humana, a adolescente Bella Swan. Eles vivem uma tensão entre beijar ou não, transar ou não, porque ela não é vampira e ele tem medo de machucá-la. Uma diferença bem marcante nesta série de filmes é que Bella é muito fogosa, inconsequente, louca para o primeiro beijo, para a primeira vez, enquanto Edward a segura, ele é quem diz "não, só depois do casamento". É um filme em que quase não há mortes, a sedução fica por conta de um lobisomem, Jacob Black, embora não seja tão evidente.

Essa desconstrução das características de grande peso nos personagens vampiros por parte da série Crepúsculo deve-se, talvez, ao fato da autora dos livros que deram origem aos filmes ser mórmon, pregando a virgindade antes do casamento. Dessa forma, eu consigo entender o porquê de Edward ser um vampiro tão fraco, descaracterizando tudo que se conhece sobre vampiros até então. Crepúsculo é tudo o que um vampiro não quer viver: a virgindade eterna! Seguindo esse mesmo pensamento, a série True Blood é a melhor para mim: a de maior erotização, de mais envolvimentos sexuais, homo e hétero, diga-se de passagem. Vampiro deve ser isso: um sugador de sangue, um assassino, um ser que adora sexo por natureza! O resto, isso é invenção que não tem nada a ver...
Curiosidades:
-Entrevista com o Vampiro tem como atores: Tom Cruise, Brad Pitt, Antonio Banderas, Kirsten Dunst. Filme baseado no livro de Anne Rice.
-True Blood tem como atriz principal Anna Paquim, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante quando era criança, por sua participação em O pianista. Série inspirada nos livros de Charlaine Harris, e vencedora de Globo de Ouro como melhor série dramática e como melhor atriz dramática por Anna Paquim.
-Diários do Vampiro é uma série inspirada nos livros de L. J. Smith.
-Crepúsculo é uma série de filmes inspirada nos livros de Stephenie Meyer.
Cara, adorei o Post!
ResponderExcluirSerá que eu achei alguém que adooooora filmes de vampiros assim como Eu kkk'
ResponderExcluirAdoro "Meu amigo é um vampiro" só não é moda kkk'