Correntes nas pernas
prendendo o caminho,
impedindo a andança,
matando no ninho
a liberdade de outrora,
que tinha quando criança.
Só não conseguem prender
o olhar amarrando.
Ainda que sem amor,
sem mais nada pra viver,
o olhar sai do corpo
em busca do horizonte:
saída de emergência.
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