Eu sei que eu preciso me reinventar, dar um reboot na vida. É algo necessário, urgente. Antes, porém, preciso organizar meus sentimentos, minhas expectativas, rever meus sonhos, ressignificar quem eu sou, saber como estou. Sem o ponto de partida pronto, não terei como percorrer um novo caminho.
Meu ponto de vista
domingo, 3 de março de 2019
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Ano-novar
Envelhecer: o ato de continuar vivendo em direção à maturidade; a arte de dominar, com o tempo, a feitura de origami com o papel de trouxa que a vida nos impõe (com a prática constante, a dobradura fica cada dia mais perfeita!); continuar a respirar com a ansiedade pelo que vem depois do agora (o que será da minha vida?); a eterna espera da reciprocidade, sem desistir de ver a humanidade nos outros; a certeza de que as contas sempre vão vencer naquele dia certo, mesmo que não cheguem os boletos; a lição cravada de que não existe perfeição na tampa da panela (que pode ficar amassada com o tempo), nem metade da laranja sem caroço (a vida é uma surpresa, né?!); estar vivo é, então, poder chegar a cada ano novo e dizer pro mundo: aqui não é o melhor dos lugares (gostaria de estar no céu vivendo de luz divina e água de coco), mas já que estou aqui, aperta aí e me deixa ocupar meu espaço, que é só meu (porque dois corpos não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo embora possam interagir).
sábado, 29 de dezembro de 2018
Entregar-se
Quem acha que é fácil se relacionar, que é simples amar, é porque não sabe o que significa se entregar ao outro e não sabe como é estar metafórica e/ou literalmente nu diante do outro, despido das vestes, das máscaras sociais e estar exposto ao julgamento alheio. Não existe entrega maior que essa. Amar é doar sua vida para o outro, é emparelhar sua alma, é compartilhar sonhos, é trocar energias.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Sonhos realizados
Os sonhos realizados não são apenas dádivas de Deus. São também resultado de um esforço pessoal, de um planejamento e da concretização de um sonho/ plano. Nada nos é dado gratuitamente. Até mesmo a realização de um sonho significa, na maior parte das vezes, conseguir pagar bem (mais do que com dinheiro, mas arriscar-se, pagar para ver) para ter esse desejo realizado...
sábado, 15 de dezembro de 2018
O sonho
Um dia eu tive um sonho de me casar como todo mundo. Ser feliz para sempre, tirar foto andando de barco na beira do rio. Eu sonhava que a casa seria azul, num tom pastel com detalhes em vermelho, mas não um vermelho muito forte, era um vermelho bonito... Era um sonho como o de todo mundo. Mas tudo mundo é tão feliz realizando todos esses sonhos?
Moço lindo
Moço lindo dos cabelos ondulados, molhados e cheirosos, longos e macios. Moço lindo perfumado, cheio de brilho nos olhos, com sorriso contagiante. Moço lindo e provocante, lábio macio e barba pouca, quero você pra mim.
Águas paradas
Tanto tempo esperando o nada acontecer, a chuva que não cai do céu, a nuvem que não descobre o sol, a comida que não fica pronta sozinha - não brota na panela. É a inanição, o eterno esperar-que-alguém-faça, rezar a Deus e nenhuma ação feita, abstração nas ideias sem a concretude do agir. É o tempo da espera pelo porvir. Não adianta aguardar o rir enquanto se vê o choro cair.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Desapego
Sinto um desejo de me sentir livre. Uma vontade de estar sem me prender, de ir sem ter-que voltar. Uma desobrigação que não se mostre angustiante. Um amor não sufocante. Aquele bem querer de viajante.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Relâmpagos
As temporárias, essas pessoas que vêm e que se vão num findar de Natal, podem deixar saudades num coração que valoriza um encontro bem feito entre duas almas. Mesmo esse relâmpago, com a luz de segundos, pode transformar um evento rápido em uma memória que, se não eterna, terá a duração necessária para a risos posteriores com alegria.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
É raro
Quando o amor bater na porta, não tenha medo, porque sempre vai doer mesmo. Pode ser aquela dor da paixão de visualizar a imensidão lá adiante, a vida inteira juntinhos. Imaginar a felicidade dói porque ela é rara nesse sentido que insistimos em dar à vida.
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Que falem os hipócritas
Eu sei o que pensam, eu escuto o que falam, eu imagino o ódio que sentem. Eles se referem sempre em terceira pessoa para falar "deles", "daquelas pessoas", "daqueles uns", quando eu estou bem na frente deles, representando com toda minha humanidade o que imaginam que seja um extraterrestre, um ser diferente de todos, um ser anormal ou um não-ser. É preciso passar a vida provando ser bom para mostrar que se é normal, que se é humano, que se tem emoção, que o coração também sente, que a alma também se ressente às vezes, que os defeitos são comuns a todos nós igualmente. Eles, os hipócritas, falam de valores, falam de moral, dizem que a família está sofrendo com a pouca-vergonha, mas são eles, os hipócritas, que abandonam seus filhos, que não pagam pensão, ou, talvez pior, pagam uma pensão mas não provêm o afeto a seus filhos, que se transformam, esses sim, nos problemas sociais pela falta de amor, por não terem conhecido os valores de uma família que seus pais lhes negaram.
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Sinais
Eram sinais que eu via, que eu ouvia, que a vida indicava, mas eu não sentia, recusava-me a entender ou a ver a realidade que estava diante dos meus olhos e tocando a minha pele. Eram como cheiros óbvios, mas passados sem sentir. Os sinais que a vida insistiu em me trazer, eu insisti em deixá-los de lado, vendando os fatos.
Ser
eu não sou alguém
eu não tenho nome
sou um pronome
em busca de saber
quem eu sou
indefinido
indeciso
indecifrável quem sabe
sou um sujeito
em busca do predicado
do verbo
do agir
sou tudo que você
pode não desejar
mas ainda assim
sou tudo aquilo
que eu quero ser
que eu devo ser
que eu sonho em ser
sou a vitrine
dos meus próprios
desejos
de felicidade
de completude
não sou nada
nem ninguém
se eu não puder
ser quem eu sonho
se eu não puder
sonhar em ser
quem eu quero
não corro de medo
não vivo fugindo
não vivo nas sombras
feito um vampiro
eu não tenho nome
sou um pronome
em busca de saber
quem eu sou
indefinido
indeciso
indecifrável quem sabe
sou um sujeito
em busca do predicado
do verbo
do agir
sou tudo que você
pode não desejar
mas ainda assim
sou tudo aquilo
que eu quero ser
que eu devo ser
que eu sonho em ser
sou a vitrine
dos meus próprios
desejos
de felicidade
de completude
não sou nada
nem ninguém
se eu não puder
ser quem eu sonho
se eu não puder
sonhar em ser
quem eu quero
não corro de medo
não vivo fugindo
não vivo nas sombras
feito um vampiro
O sorriso de Monalisa
Eu e só eu sei da verdade escondida nesse sorriso de Monalisa. Do eu te amo que não era mais de verdade, era puro incômodo, pura comodidade travestida de amor. Não posso afirmar que tudo tenha sido em vão durante tanto tempo. O silêncio mascarado no sorriso de Monalisa é assustadoramente barulhento, retumbante, porque o que sempre se quis dizer com o silêncio re vela-se como um estrondo tão alto, como uma bomba destrutiva. É uma nova guerra, que atinge os sentidos, os sentimentos feridos de nós dois, é uma nova mina em que pisamos, explodindo o sonho de andarmos juntos, abrindo um buraco entre nós, acabando com nossa visão, nosso olfato, nosso paladar, nosso tato. A guerra faz isso, mata gente, acaba com os sonhos de um futuro. Mesmo essa guerra silenciosa, que leva o amor e deixa a surdez. Não nos ouvimos mais.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Era amor
Eu sabia que era amor. Desde sempre você me olhava como se me conhecesse ou como se quisesse saber mais de mim, como se o seu olhar devesse se encontrar com o meu, como se você esperasse que os nossos olhares fossem se cruzar. Esse entreolhar parecia um toque macio das nossas mãos. Foi nesse segundo que eu percebi que era amor. Não desses amores ridículos que não vão a lugar algum, mas daquele amor singular que quer percorrer todos os cantos, que vira de ponta cabeça para acontecer.
terça-feira, 10 de julho de 2018
A vida insiste
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
Chorando
À beira do precipício
Encosta a lágrima
Da dor, do sacrifício
Que vivi na lástima.
Ao cabo do dia,
O choro desce meu rosto
Espremendo a angústia,
Tirando um peso, me livrando do encosto
Da dor, da indiferença de uma vida fria.
Encosta a lágrima
Da dor, do sacrifício
Que vivi na lástima.
Ao cabo do dia,
O choro desce meu rosto
Espremendo a angústia,
Tirando um peso, me livrando do encosto
Da dor, da indiferença de uma vida fria.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Selvagem
Estou treinando o silêncio para a hora fatal.
Declaro minha inocência de um modo gestual.
Acendo um incenso a fim de começar o ritual.
Perco meu senso e já me percebo um animal.
Declaro minha inocência de um modo gestual.
Acendo um incenso a fim de começar o ritual.
Perco meu senso e já me percebo um animal.
terça-feira, 4 de julho de 2017
Amor Naif
O que eu preciso fazer para você saber do amor que sinto por você? A palavra não se forma como deveria em minha mente, mas eu sinto essa sintonia entre nossos corações, entre nossas vidas que se entrelaçaram.
Quando nosso caminho se cruzou, resisti em te aceitar, demorei para abraçar sua vida junto à minha, mas, felizmente, juntos estamos e abraçados em um sonho de amor que é real, não um conto de fadas.
Quando nosso caminho se cruzou, resisti em te aceitar, demorei para abraçar sua vida junto à minha, mas, felizmente, juntos estamos e abraçados em um sonho de amor que é real, não um conto de fadas.
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Chuva
Ficou pra amanhã
O que era de hoje.
Mandou Deus Tupã
O trovão de aviso
De que as águas viriam
E que isso era preciso.
Da janela do quarto eu vejo
Que o tempo fechou
Nessas gotas incontáveis,
Que a vida parou
Nessas águas incansáveis.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Sem esperança
O dia cinza com cheiro de pólvora
Indica o começo da guerra,
Que mata mesmo quem continua vivo,
Porque acaba com a esperança de vida.
Esse dia cinza nunca termina.
Perdura mesmo quando chega ao fim.
É o dia que dura o resto da vida.
De todas as vidas.
Sem paz.
Indica o começo da guerra,
Que mata mesmo quem continua vivo,
Porque acaba com a esperança de vida.
Esse dia cinza nunca termina.
Perdura mesmo quando chega ao fim.
É o dia que dura o resto da vida.
De todas as vidas.
Sem paz.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Fim de namoro
Eu acho que fiz bem em sair
correndo aquele dia. Te deixei lá sozinho no parque quando começou a chover,
achei que era o momento certo, que a conversa havia terminado mesmo, e que a
chuva apenas selava o fim de tudo. Eu fiz bem, sim, porque não ia mais
conseguir ficar naquela discussão sem sentido, não havia mais desculpas que eu
pudesse dar, nem você. Ainda não crescemos como achamos que tivéssemos
crescido. Ah, a maturidade para ter uma relação, nunca ao alcance. Depois
daquela última briga na casa da sua mãe, logo após o almoço, antes do sorvete,
eu já tinha tomado a decisão de terminar o namoro. Aquele dia foi-se embora a
última gota da minha paciência, que andava junto com minha última esperança.
Tudo aconteceu muito rapidamente, um excesso de grosserias que trocamos, eu sei
que você não merecia ouvir tudo o que eu dissera, mas você sabe que sou
estourado, que as palavras saem antes mesmo de eu filtrá-las. Sim, mais uma
desculpa minha, mas você não é santo, você provocou aquilo, você me conhece,
sabia que eu reagiria. Acho que você calculou toda a provocação. E nem tomamos
o sorvete. E sua mãe deve me odiar por magoá-lo, por tê-lo tratado tão
rudemente na frente dela! Caramba, como sou burro! Quem maltrata no namorado na
frente da mãe dele? O burro esquentadinho aqui. E foi essa mesma burrice minha
que deixou o namoro acabar? Devo pedir mais desculpas? Não, isso não resolve
nada, né?! É mais um pouco daquela conversa mole que já te encheu, de que vou
mudar, de que foi por impulso, de que eu te amo de verdade... Mais desculpas
para a coleção gigantesca dos meus erros que nunca acerto, essa coleção que não
tem valor algum a não ser mostrar cada vez mais o acúmulo de decepções que
tenho sido para quem me ama. De toda forma, preciso pedir desculpas e dizer que
nunca quis magoá-lo. Não é um clichê que estou repetindo, é a verdade, não
quero te ver sofrer, nem quero eu fazê-lo sofrer mais. Sou covarde, por isso
acho que fiz bem em sair correndo aquele dia no parque. Estou envergonhado, de
verdade. Você sabe que sempre fui cara de pau e briguento, mas estou
envergonhado. E com remorso, com uma dor dentro de mim de tê-lo deixado partir,
como pude decidir antes do sorvete aquele dia que não queria mais nada com
você? Meu Deus! Me encho de culpa agora, e não digo isso para me fazer de
bonzinho, é arrependimento mesmo, é olhar para a vida e ver o que fiz de
errado... No entanto, agora nem adianta muito essa minha lamúria, eu sei. Não
adianta nada, na verdade... Olha, vamos tentar conversar de novo? Não estou
pedindo pra voltar, só preciso dizer como as coisas aconteceram pra mim e me
explicar, pedir perdão mesmo, precisamos zerar esse assunto. Eu sei que você
está sem tempo e sem vontade de ouvir o que tenho pra te dizer, e talvez até
ache que eu não tenho nada pra falar. Mas não seja radical comigo. Eu sei que
terminei tudo, que o fim do namoro já aconteceu, que o machucado já fiz em
você, mas preciso dessa última conversa sem fugir, sem sair correndo. Escuta,
será uma conversa rápida, eu nem vou falar muita coisa, você pode dizer tudo...
Eu quero seguir com a minha vida também, assim como você, por isso preciso
dessa chance de terminar direito o que começamos direito, ou vai negar que nos
apaixonamos lindamente desde o começo? Perdão, é o que preciso dizer. Me perdoa.
Eu não sabia que te amar demais me faria esse cara inseguro, eu deveria ter
confiado mais no amor que você teve por mim e ter sido um homem mais gentil,
deveria ter sido menos controlador e mais livre. Eu me engano e você sempre tem
razão. Eu não fiz bem em sair correndo aquele dia no parque. Eu deveria ter me
acalmado, te abraçado e pedido sua ajuda, ter pedido perdão e ter dito mais uma
vez que te amo.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Incertezas do inverno
Eu parei ali atrás,
em algum momento da vida
que não quero mais viver.
De lá não consegui sair ainda,
todo preso nessas amarras
que me puxam pra baixo,
que me param no tempo, no espaço.
Não sei mais como planejar uma vida,
como pensar um futuro,
já que meu agora é aquele instante passado, doído.
Não consigo preteritar esse passado,
porque ele continua insistindo no agora,
me tirando o amanhã a cada novo dia.
Não sei ao certo como devo me referir ao futuro,
mas creio que impossível seja uma boa definição.
em algum momento da vida
que não quero mais viver.
De lá não consegui sair ainda,
todo preso nessas amarras
que me puxam pra baixo,
que me param no tempo, no espaço.
Não sei mais como planejar uma vida,
como pensar um futuro,
já que meu agora é aquele instante passado, doído.
Não consigo preteritar esse passado,
porque ele continua insistindo no agora,
me tirando o amanhã a cada novo dia.
Não sei ao certo como devo me referir ao futuro,
mas creio que impossível seja uma boa definição.
Foto que fiz no inverno de 2013 no Caminito em Buenos Aires - Argentina |
terça-feira, 5 de julho de 2016
Um gole de esperança
domingo, 3 de julho de 2016
O mistério da vida
Quando chega a hora, a gente se perde de todo o caminho, a gente não sabe por onde ir, qual rumo seguir, e como será a chegada ou o retorno. As cicatrizes na estrada nos abrem a mente, nos dizem que a vida não é fácil. O tempo passa, estamos longe de todos os nossos queridos. Não há mais tempo para demorar a pensar, pois cada segundo é urgente, cada piscar de olhos é uma chance a menos, o vento mudou de direção, o que a gente decidiu? Não há tempo sequer para respirar, para ver o céu. Cada passo que a gente dá, é mais perto de algo que a gente chega, mas a distância parece nunca terminar. No escuro, não se sabe o que vem adiante, o que é isso de futuro, ninguém ensinou, ninguém voltou para dizer como terá sido. A colisão do final é para morrer ou renascer? O fim, de todo modo. A todo vapor. Qual sorriso vamos carregar na mente, do que vamos nos lembrar no caminho? Não sabemos qual carinho esperar, que abraço vai apertar, que beijo vai molhar. E se nunca mais? Do lado, nada podemos ver. Falta muito, andamos muito. Não chegamos, mesmo talvez já tendo saído do lugar. As cores borradas, continuamos correndo pra achar o lugar que deve ser o nosso, estamos sozinhos indo pra casa, ou voltando de lá. Aonde quer que a gente vá, as luzes nem sempre estarão acesas, o caminho pode ser inseguro e vamos ter que correr sozinhos, correr riscos. Ainda estamos indo, seguindo, o caminho nunca acaba. O vazio mostra nossa pele sem nenhum toque, talvez nem nosso mesmo, pois a gente não se reconhece, não se vê, estamos incompletos. O relógio anda pra frente e temos a esperança de que logo será a nossa vez de chegar. A algum lugar. A vida como um eterno ir, como o rio que corre. Vamos seguindo até perder de vista o horizonte que a gente acredita que existe.
A persistência da memória, de Salvador Dalí |
Os amantes, de Rene Magritte |
quinta-feira, 23 de junho de 2016
O amor além da janela
domingo, 12 de junho de 2016
Meu par
Quando o amor chegar, ele não vai bater na porta. Vai querer entrar, tomar lugar, se assentar. Quando o amor chegar, vai trazer você pra ser meu par. Quando o amor chegar, a vida será vista em outras cores, vou me esquecer das dores, parar a busca de outros amores. Quando o amor chegar, serei eternamente calmaria. Quando o amor chegar...
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Felicidade proibida
Às vezes, passam em branco
A vida, a dor.
A tristeza estanco,
Passa o amor.
Às vezes, o sorriso dado
Nem sempre é só magia.
Mas esconde o atormentado
Do coração em letargia.
Às vezes, a falta é o excesso
Do que não pode ser dito.
O tempo é expresso
E o amor, interdito.
A vida, a dor.
A tristeza estanco,
Passa o amor.
Às vezes, o sorriso dado
Nem sempre é só magia.
Mas esconde o atormentado
Do coração em letargia.
Às vezes, a falta é o excesso
Do que não pode ser dito.
O tempo é expresso
E o amor, interdito.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Saudade nos olhos
Quem tem saudade sabe a dor que carrega quando revê uma foto, porque se lembra daquele momento, das cores, dos cheiros, dos sons, dos toques, das idéias (ainda que divergentes).
Quem carrega essa dor da saudade não esquece o que foi bom, mas quer se livrar desse peso dolorido, que dilacera a mente e faz escorrer o sofrimento pelos olhos.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Altos e baixos
Às
vezes, a gente cansa.
Acorda
com a cabeça
Fora
da balança.
A
gente tropeça,
Cambaleando
feito criança.
Nas
outras vezes, a gente recomeça,
Fazendo
da vida uma dança
Com
passos que vão desde a cabeça
Mexendo
até os pés, feito criança.
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